A Murano Odontologia de Referência oferece o tratamento do hálito e alterações salivares como uma especialidade odontológica. Os problemas relacionados à saliva geram desconforto e têm consequências na saúde em geral. Isso porque a saliva tem várias funções importantes no organismo.
Além da função digestiva, a saliva faz a proteção e conservação da integridade da mucosa bucal e da faringe. E, somada à lubrificação, exerce ação antimicrobiana e defende o organismo do acúmulo de toxinas. Por isso, é importante tratar da forma correta as alterações salivares.
Uma pessoa saudável produz entre um e dois litros de saliva por dia. Quando o fluxo de saliva fica abaixo dessa média, há acúmulo de biofilme lingual (saburra) e da formação de CSV (compostos sulfurados voláteis), responsáveis pelo mau hálito.
A halitose é um problema bastante comum com múltiplas causas. Por isso, o diagnóstico correto é o primeiro passo para o tratamento adequado do mau hálito. E esse diagnóstico envolve a análise de amostras biológicas do hálito, saliva e bactérias presentes na boca. Além disso, passa pela avaliação da condição geral de saúde do paciente, além do estilo de vida.
O hálito contém milhares de compostos diferentes e é influenciado por diferentes partes do organismo além da boca, como nariz, garganta, rins, estômago e fígado. Os hábitos de alimentação e consumo de substâncias como o tabaco e o álcool interferem na produção de saliva e também no hálito. Algumas doenças e medicamentos também podem causar halitose. Por isso, a cura da halitose pode incluir diferentes tipos de tratamento, além de mudanças comportamentais que auxiliam na prevenção do mau hálito.
As alterações salivares estão associadas à quantidade e qualidade da saliva (PH e viscosidade). Entre os problemas mais comuns estão a boca seca ou xerostomia, hipossalivação (pouca produção de saliva) e hipossialia (total ausência da produção de saliva).
Essas alterações podem ser causadas por diversos fatores. Entre os mais comuns estão o estresse, doenças autoimunes, diabetes, problemas renais e distúrbios alimentares. Além disso, alguns tratamentos, como a radioterapia na cabeça, e o uso prolongado de antidepressivos e outros medicamentos, também interferem na produção de saliva.
O volume reduzido de saliva causa desconforto, dificuldade para falar, engolir e interfere no paladar. Em casos mais graves, o paciente com alterações salivares pode sentir até mesmo a ardência bucal, decorrente da desidratação da mucosa.
No caso da boca seca, além de alterações salivares, alguns hábitos podem provocar a sensação de secura. Alguns exemplos são o tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas como a maconha e o consumo insuficiente de água. Outra situação que causa secura é a respiração bucal, que provoca ressecamento.
Assim como são variadas as causas das alterações salivares, os tratamentos também incluem diferentes métodos. Entre as ações terapêuticas adotadas para regular a produção de saliva estão estímulos mastigatórios, gustatórios e farmacológicos, além dos elétricos.
Os estímulos mastigatórios e gustatórios passam por alteração na dieta do paciente, já que a alimentação é um fator importante na questão das alterações salivares. Por exemplo, alimentos ricos em fibras estimulam a mastigação e, de forma natural, restabelecem a função das glândulas salivares, aumentando a salivação. Já os alimentos azedos e cítricos auxiliam a produção de saliva a partir do estímulo gustatório. Mas, em pacientes com sensibilidade dentinária ou com irritações ou desidratação da mucosa bucal, não podem ser usados em excesso.
Além disso, a orientação comportamental é essencial no tratamento do problema de boca seca. Isso porque alguns hábitos, como o de consumir pouco líquido, o tabagismo e estresse crônico influenciam a produção salivar. Por isso, a acupuntura e outras terapias complementares são indicadas para o tratamento.
No tratamento das alterações salivares, tudo depende de criteriosa avaliação da condição individual do paciente.